sexta-feira, 2 de março de 2012

Promessa da Oração

Olá queridos!

Estamos antecipando o comentário da lição dessa nova semana, que tem como título "Promessa da Oração". Vale citar que a leitura deste artigo não substitui o estudo diário da lição.

Verso: “A tarde, pela manhã e ao meio-dia, farei as minhas queixas e lamentarei, e Ele ouvirá a minha voz” (Sl. 55:17).

Perseverança na Oração – A lição dessa nova semana deixa claro que devemos orar não somente quando estamos em tempo de crise (mas que bênção é falar com Deus nesses momentos!). O fugitivo Davi encontrava profundo consolo na comunhão com Deus através da oração. Talvez quando a vida está constantemente em risco, encontramos conforto na presença de Deus. Mesmo nessas circunstâncias, Davi expressava confiança: “Ele ouvirá a minha voz” (Sl. 55:1).

Quando Deus falou aos discípulos acerca da vinda do reino de Deus (Lc. 17:20-37), o quadro que Ele descreveu os assustou. Leia esses versos novamente e se coloque naquela situação. Perceba que o contexto ali é de medo. Os discípulos estavam com medo, apreensivos e inseguros.

Jesus poderia ter falado palavras de encorajamento. De fato, Ele o fez (leia Jo 16). Preeminente no arsenal da paz de Cristo é o chamado à oração. Ele contou aos discípulos a parábola da viúva persistente, porque desejava que eles soubessem que precisavam buscar a Deus com perseverança. Queria também que eles soubessem que Seu Pai, o juiz, está mais inclinado a conceder suas petições do que o juiz da parábola. No entanto, as chaves para essas bênçãos especiais eram profundo exame de consciência e oração fervorosa e perseverante.

Jesus Ora por Nós – a lição também apresenta o Salvador que orava. O estudo de segunda-feira nos lembra que, mesmo tendo sido Deus em carne humana, Jesus sentia a necessidade de orar. Ele orava por Si mesmo, mas muitas vezes Suas orações focalizavam as necessidades dos que estavam ao Seu redor, num esforço para salvar a todos.

Os discípulos devem ter reagido de modo muito sério quando Jesus lhes contou como havia orado por eles antes de chamá-los ao ministério. Por que foi necessária uma noite inteira de oração? Considere o seguinte: “nenhum dos doze foi escolhido por sua perfeição de caráter ou capacidade. Cristo escolheu homens que estavam dispostos e aptos a aprender, cujo caráter pode ser transformado. Todos tinham graves defeitos quando foram chamados, mas, por Sua graça, esses defeitos foram removidos (exceto no caso de Judas), e em seu lugar Jesus plantou as sementes preciosas do caráter divino que germinaram, cresceram, amadureceram e mais tarde produziram o fruto de um caráter semelhante ao de Cristo”. (Comentário Bíblico Adventista, v. 5, p. 592). O Pai revelou a Jesus, com toda a ênfase, o caráter dos homens que Ele suaria para mudar o mundo. Jesus sabia que só poderia obter esse tipo de percepção a partir de uma Fonte, e ele apreciava o meio de consegui-la: a oração.

Orar sem Cessar – Podemos perceber na Bíblia que Jesus estava em constante comunicação como Pai. Vemos isso no fato de que muitas vezes não foi mencionado que Jesus tivesse orado antes de realizar um milagre ou feito alguma demonstração sobrenatural do poder divino.

Em Lucas 8:22-25, Jesus não orou para que os ventos e as ondas se acalmassem. Simplesmente ordenou que se aquietassem. Em Lucas 5:18-25, Jesus não orou para que o paralítico andasse. Ele viu a fé dos amigos do paralítico e a descrença dos líderes religiosos que pensavam que Cristo estivesse blasfemando de Deus por alegar perdoar pecados, e Ele agiu.

Como Jesus poderia agir de forma tão ousada? A resposta é fácil: Ele era Deus em carne humana. Mas, se Jesus tivesse utilizado algum poder do qual fôssemos privados, por que os discípulos foram capazes de exercer esse poder? (Mt. 10). O segredo do poder de Jesus era conhecer a vontade de Seu Pai. Como Ela a conhecia? Ele orava.

Para finalização, fiquemos com um pensamento da lição de sexta feira dessa nova semana:
“A oração é a respiração da alma. É o segredo do poder espiritual. Nenhum outro meio de graça a pode substituir, e a saúde da mente ser conservada. A oração põe o coração em imediato contato com a fonte da vida e fortalece os nervos e músculos da vida religiosa” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 254, 255).                                       

“Se não recebemos exatamente as coisas que pedimos e ao tempo desejado, devemos não obstante crer que o Senhor nos ouve, e que atenderá às nossas orações. Somos tão falíveis e curtos de visão que às vezes pedimos coisas que não seriam uma bênção para nós, e nosso Pai celestial amorosamente nos atende às orações dando-nos aquilo que é para nosso maior bem – aquilo que nós mesmos desejaríamos se, com visão divinamente iluminada, pudéssemos ver todas as coisas tais como são na realidade. ... Mas pretender que a oração seja sempre atendida exatamente do modo e no sentido particular que desejamos é presunção.

 Deus é muito sábio para errar e bom demais para reter qualquer benefício dos que andam sinceramente” (Ellen White, Caminho a Cristo, p. 96).

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