sexta-feira, 15 de junho de 2012

Avaliando o Testemunho e o Evangelismo

Olá! Feliz Sábado!

Segue um breve comentário da lição dessa nova semana, que vem com o título: “Avaliando o Testemunho e o Evangelismo”.



Verso para Memorizar: “Como brinco de ouro e enfeite de ouro fino é a repreensão dada com sabedoria a quem se dispõe a ouvir” (Pr. 25:12).

Conceito-chave para o Crescimento Espiritual: Avaliar nosso testemunho e esforços evangelísticos é uma forma de manter a fidelidade à missão do modo mais eficaz possível.

Leia a seguinte história e pense sobre a necessidade de avaliar nosso trabalho de alcançar pessoas: A história fala de uma aldeia africana em que o cristianismo se havia enraizado. Os membros da comunidade entregaram a vida a Cristo e começaram a aprender as disciplinas espirituais que tornam possível uma forte e vibrante caminhada com Deus. A oração era uma das disciplinas que os primeiros cristãos começaram a praticar. A grama alta ao redor de cada casa revelava os fiéis e os infiéis na oração. Um dia, um membro da tribo começou a se preocupar depois que percebeu que a grama havia coberto o local de oração de um homem da vila. Ele se aproximou do amigo e disse: “irmão, está tudo bem?” – “Por que você pergunta?” – foi a resposta do homem assustado. – “Bem, irmão, a grama está crescendo em seu caminho”.

Pense Nisto: No mundo politicamente correto de hoje, poucas pessoas teriam a coragem de abordar um amigo sobre sua vida de oração. No entanto, como estudaremos nessa semana, Deus nos pede que submetamos nosso ministério a um processo de avaliação. Por que muitas pessoas temem ser avaliadas?

O apóstolo Paulo e os líderes da igreja primitiva fizeram um grande esforço para incorporar em sua crescente comunidade de fé uma forma de medir sua eficiência. Eles não hesitaram em avaliar pessoalmente os que serviam no ministério. Esta seção analisa as orientações de Paulo para avaliação e algumas diretrizes usadas e ensinadas por Cristo.

Alguns Bons Líderes – O cristianismo do Novo Testamento se caracteriza por uma inclusão contrária à tendência do Antigo Testamento. No Novo Testamento, o ministério é visto como pertencendo a todo aquele que declara a fé em Jesus Cristo. Em Mateus 11:25-30, Jesus convidou homens e mulheres sobrecarregados a descansar nEle. Os que O seguiram foram preparados para o ministério. Essa mesma disposição foi vista no trabalho dos apóstolos. Eles acolhiam todos na comunhão e no ministério, mas a liderança exigia mais do que acolhimento superficial.

Em 1 Timóteo 3:1-13, notamos que os líderes tinham que ser indivíduos de maturidade comprovada e excelente caráter. Afinal, eles estavam sendo chamados para liderar a igreja na adoração, no evangelismo, no serviço e na prática dos dons espirituais de cada um. As diretrizes de qualificação para a liderança, proferidas por Paulo, não enfatiza a linhagem da família, como havia ocorrido nas diretrizes do Antigo Testamento. A ênfase de Paulo era a demonstração de caráter ético e retidão moral em longo prazo. Todo aquele que vivesse dessa maneira poderia ser levado em consideração para a liderança.

Possivelmente Paulo tivesse em mente outro motivo para estabelecer essas normas rigorosas para a avaliação dos bispos. O Comentário Bíblico Adventista (The SDA Bible Commentary) declara: “O cristianismo exerceria pouca atração se faltasse integridade aos seus líderes, como ocorre, muitas vezes, com os homens de fora da igreja”. (v. 7, p. 299).

O procedimento de avaliação de Paulo foi concebido para garantir que o ministério do evangelho dado a Timóteo fosse construído sobre uma base forte. O que acontece com uma igreja quando seus líderes são antiéticos ou imorais?

O que Jesus Fez – A lição de segunda-feira nos anima a avaliar com cuidado, procurando sempre reafirmar uns aos outros em Cristo. O apóstolo Paulo costumava se esforçar para reconhecer os indivíduos e grupos quando via neles algo digno de louvor. Para os cristãos em Éfeso, ele escreveu: “Por essa razão, desde que ouvi falar da fé que vocês têm no Senhor Jesus e do amor que demonstram para com todos os santos, não deixo de dar graças por vocês, mencionando-os em minhas orações” (Ef 1:15, 16). Paulo incentivava os santos sempre que possível. Ele estava sempre à procura do bom fruto espiritual, sempre verificando para ver como poderia encorajar os santos às boas obras.

Sem dúvida, Paulo aprendeu essa ética do encorajamento com o exemplo de Jesus. Cristo parecia dedicar um cuidado especial às pessoas que tinham sido avaliadas e descartadas pelos líderes religiosos da época. Da mulher apanhada em adultério, Ellen White escreveu: “Jesus contemplou por um momento a cena – a trêmula vítima em sua vergonha, os mal-encarados dignitários, destituídos da própria simpatia humana. Seu espírito de imaculada pureza recuou do espetáculo. Bem sabia para que fim esse caso fora levado a Ele. Lia o coração, e conhecia o caráter e a história da vida de cada um dos que se achavam em Sua presença. Esses pretensos guardiões da justiça haviam, eles mesmos, induzido a vítima ao pecado, a fim de preparar uma armadilha para Jesus. Sem dar nenhum indício de haver escutado a sua pergunta, o Mestre inclinou-Se e, fixando no chão o olhar, começou a escrever na terra” (O Desejado de Todas as Nações, p. 461).

Jesus havia avaliado os acusadores da mulher em um nível mais profundo do que qualquer ser humano podia fazer. Ele leu o coração deles e escreveu a avaliação do seu conteúdo na terra, para que todos vissem.

Note: os fariseus trouxeram a mulher diante de Jesus com a intenção de prendê-Lo em uma armadilha. Eles não se importavam com a mulher e até mesmo a haviam levado a pecar. Em outras palavras, eles tentaram usar o pecado dela para alcançar seus objetivos. Quando avaliamos as pessoas – ou, aliás, os ministérios – como podemos ter certeza de que estamos avaliando sem espírito crítico?

Verifique o Fruto – A lição de quarta-feira tratou da espinhosa questão das formas de avaliar o crescimento espiritual das pessoas. Somos seres humanos caídos, falíveis, de uma raça deteriorada por seis mil anos de pecado. Visto estarmos afastados de Deus, nosso julgamento é falho, imperfeito e sem qualificação para “avaliar algo tão ‘intangível’ como a espiritualidade dos outros”. No entanto, somos chamados a fazer exatamente isso, às vezes. Por exemplo, em Mateus 7:15, Jesus nos dá orientações para identificar os falsos profetas que vêm a nós “vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores”. Ele parece complicar ainda mais o assunto, abrindo essa parte final do Sermão da Montanha com um discurso contra a atitude de julgar os outros. É possível verificar o fruto da pessoa e não julgá-la? Como podemos distinguir um verdadeiro profeta de um falso? Devemos observar o fruto crescendo na árvore da sua vida.

Observar o fruto é diferente de julgar? O Comentário Bíblico Adventista (The SDA  Bible Commentary) menciona que, quando Jesus advertiu Seus ouvintes a não julgar para que não fossem julgados, Ele estava Se referindo “especialmente a julgar os motivos dos outros, e não a julgar seus atos certos ou errados. Somente Deu sé competente para julgar os motivos dos homens, devido ao fato de que unicamente Ele é capaz de ler os pensamentos mais profundos dos homens” (v. 5, p. 354, 355).

Jesus disse aos seus ouvintes que eles conheceriam (A palavra grega conhecer, usada em Mateus 7:16, significa conhecer totalmente) os falsos pelas palavras proferidas, pelos atos cometidos e pela maneira de vier. No entanto, Ele nunca pediu aos Seus ouvintes que julgassem a motivação do coração das pessoas.

Bons estudos!

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