quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Reavivados por Sua Palavra - Deuteronômio

Queridos! Para quem está participando do Projeto Reavivados por Sua Palavra, estamos entrando na leitura do livro de Deuteronômio.

Segue um breve comentário do livro, retirado da Bíblia A Mensagem (em linguagem contemporânea) do autor Eugene H. Peterson.

Deuteronômio é um sermão – na verdade, uma série de sermões. É o sermão mais longo da Bíblia e, talvez, o maior de todos os tempos. Deuteronômio apresenta Moisés em pé, nas campinas de Moabe, pregando a todos o Israel reunido diante dele. É o último sermão de Moisés. Depois de concluí-lo, ele deixou o púlpito, na planície, subiu a uma montanha e morreu.

O cenário é inspirador e carregado de emoção. Moisés havia entrado na história bíblica da salvação como um bebê nascido no Egito sob ameaça de morte. Agora, cento e vinte anos depois, ainda com a visão perfeita e caminhando “com mola nos pés”, ele prega esse sermão fantástico e morre ainda transbordando palavras e vida.

Esse sermão faz o que todos os sermões são destinados a fazer: reunir as palavras de Deus, escritas e faladas no passado, e a experiência humana,  hereditária e pessoal da congregação, e reproduzir as palavras e a experiência como um evento único no momento presente. Nenhuma palavra que Deus disse pode ser considerada mero artefato literário; nenhuma experiência humana é história morta a ser apenas lamentada ou admirada. As repetições contínuas e insistentes que Moisés faz das expressões “hoje” e “neste dia” em todos esses sermões mantêm o povo atento e em atitude responsiva. A amplitude total da experiência humana é posta em foco e levada à salvação pela revelação plena de Deus: “Vivam isso! Agora”.

As campinas de Moabe foram a última parada após a jornada de quarenta anos desde a escravidão egípcia até a liberdade na terra prometida.  O povo de Israel experimentou muitas coisas como congregação: livramento, peregrinação, rebeliões, guerras, providência, adoração, orientação. O povo de Israel ouviu muito de Deus: ordens, condições da aliança, procedimentos relacionados aos sacrifícios. Agora, tensos diante do rio Jordão, prontos para atravessar e tomar posse da nova terra, Moisés, pregando seu grande sermão das campinas de Moabe, empenha-se para que eles não deixem para trás, nem mesmo um detalhe de sua experiência ou da revelação de Deus: ele põe toda a experiência da salvação e da providência no tempo presente (capítulos 1-11), põe toda a revelação das ordens e da aliança no tempo presente (capítulos 12-28), em seguida, embrulha tudo isso numa ordem, num cântico e numa bênção, afim de enviá-los à fé e à obediência no tempo presente (capítulos 29-34).

“Avante!”

De: Moisés escreveu a constituição de um novo país. Hoje em dia, a constituição é um acordo entre “nós, o povo” sobre como queremos nos governar. Mas Deuteronômio é um acordo entre um Rei (Deus) e seu povo. Nos dias de Moisés, tratados entre reis e seu povo eram comuns. Eles seguiam o formato que Moisés usava.

Para: Os escravos que deixaram o Egito eram incentivados pelos milagres, mas entravam em pânico diante da coragem e do trabalho que a vida de liberto exige num ambiente perigoso. Por isso, Deus os manteve no deserto até que aquela geração medrosa morresse e uma nova geração, mais corajosa, assumisse o lugar. Mas Moisés falou como a nova geração como se a outra ainda estivesse presente para as comemorações. Eles iriam viver o que seus pais não puderam.
 
Segue um vídeo especial que vem a acrescentar outros dados deste livro, feito pelo pastor Edson Choque (diretor da Escola Sabatina da Divisão Sul-Americana).

 

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