sexta-feira, 4 de maio de 2012

Evangelismo Pessoal e Testemunho

Bom dia queridos! Um ótimo sábado para todos nós!

A lição dessa nova semana vem com o título: “Evangelismo Pessoal e Testemunho”. Aqui você encontrará um BREVE comentário de alguns pontos em destaque, portanto a leitura do mesmo não substitui o estudo diário da lição da escola sabatina.


Verso para Memorizar: “Vocês são Minhas testemunhas, declara o Senhor, e Meu servo, a quem escolhi” (Is 43:10).

Nosso relacionamento diário com Cristo é a verdadeira base de tudo o que temos para compartilhar.

Leia Atos 4:13-14. Pedro e João foram levados perante o órgão eclesiástico mais poderoso de sua nação. Os dirigentes do Sinédrio – entre os quais estavam os sumos sacerdotes Anás e Caifás, escribas, anciãos e os membros da família do sumo sacerdote – perguntaram qual era o poder pelo qual esses dois homens pregavam e curavam.

Cheio do Espírito Santo, Pedro apresentou uma defesa eloquente. A Bíblia registra que os anciãos fizeram quatro coisas em resposta ao testemunho de Pedro. Em primeiro, ele perceberam a intrepidez de Pedro e João. Eles não poderiam ter percebido isso se Pedro e João não tivesses transmitido seu testemunho. Os dois discípulos não deixaram de falar. Dedicados de modo apaixonado e fiel ao evangelho, eles buscaram compartilhar sua mensagem libertadora, não importando as ameaças à sua vida. No dia anterior, eles haviam pregado destemidamente sobre a ressurreição, e o efeito sobre o povo havia sito tão poderoso que, apesar da prisão pública de Pedro e João na área do templo, “muitos dos que tinham ouvido a mensagem creram” (v. 4). Prender os dois homens parecia ser a solução perfeita para sufocar o interesse despertado pelo evangelho. Afinal, quem desejaria se unir a um grupo separado que trazia o risco de perda temporal, prisão e possivelmente a morte? Se os saduceus pensavam que prender os discípulos serviria para intimidar as pessoas, a estratégia produziu o efeito contrário, pois “o número dos homens que creram (chegou) perto de cinco mil” (v. 4).

Em segundo lugar, os líderes sabiam que Pedro e João não tinham sido educados nas escolas rabínicas e não tinham recebido treinamento formal na teologia do Antigo Testamento. Em vez disso, eles falaram pela unção do Espírito Santo (v. 8), salientando a importância daquele que conhecemos acima daquilo que sabemos. Isso não sugere que o conhecimento bíblico e o treinamento adequado não sejam essenciais, porque eles são. Mas, sem a influência do Espírito Santo para abençoar nosso treinamento e esforços, essas coisas, nas palavras do apóstolo Paulo, não significam “nada” (1Co 13:2,3).

Em terceiro lugar, os dirigentes ficaram maravilhados. Como esses homens incultos, destreinados, falaram com tanta ousadia, autoridade, poder e influência? De onde surgiram essas qualidades?

A resposta, a Bíblia nos diz, foi clara e imediata na mente dos governantes. E isso nos leva ao quarto ponto da resposta dos líderes. Eles compreenderam, sem dúvida, que Pedro e João “haviam estado com Jesus” (At 4:13). A face de Moisés brilhava quando ele desceu a montanha carregando as tábuas da lei, testemunhando o fato de que ele havia estado em comunhão com o Senhor. Quando passamos tempo com Deus, Ele deixa sinais visíveis da Sua presença em nossa vida para que os outros percebam. “Vendo com eles o homem que foram curado, nada tinham que dizer em contrário” (v. 14). Por que isso silenciou os dirigentes? Não havia nenhuma forma pela qual Pedro pudesse ter forjado o milagre. O homem havia sido coxo “desde o ventre de sua mãe” (At 3:2). A coragem com que Pedro e João falaram, apesar de não terem recebido instrução na escola dos rabinos e a cura milagrosa do coxo, foram claras evidências do Espírito Santo em sua vida, apontando de modo incontestável para o fato de que esses dois homens haviam estado com Jesus.

Relembre João 1:37-39. Uma das primeiras coisas que os primeiros discípulos de Jesus fizeram, como está descrito no primeiro capítulo de João, foi levar outros a Cristo. Esse foi um resultado direto do fato de que Jesus os atraiu a Si mesmo. Como o Senhor disse de Si mesmo a Moisés: “Aquele a quem escolher fará chegar a Si” (Nm 16:5).

Observe o método de Jesus para fazer discípulos. Quando André e João O seguiram, Cristo Se voltou para eles e perguntou: “O que vocês querem?” (Jo 1:38). A partir dessa questão bastante simples, aprendemos o valor de buscar avidamente cativar o interesse daqueles que são atraídos para nossa esfera de influência. Observe também a natureza da questão em si. Ela foi direta, sem ser violenta nem arrogante; envolveu um convite, mas sem constrangimento. Implicou também que Jesus realmente estava interessado em ouvir a resposta deles e em conhecê-los pessoalmente.

Em seguida, Jesus os convidou a contemplar Sua vida. Uma vez que o interesses deles foi declarado, Jesus aproveitou a oportunidade, enquanto a chama da curiosidade estava acesa, para convidá-los a ver onde Ele morava. Esse foi um convite para ir e testemunhar em primeira mão Sua vida de abnegação e sacrifício. Jesus era um anfitrião agradável. Generosamente, Ele abriu Sua vida e Seu coração para eles. Isso nos mostra como o Senhor valoriza cada indivíduo e a importância do toque pessoal ao tentar alcançar outra pessoa. A partir desse contato pessoal, Jesus transformou a curiosidade ávida em um genuíno e sincero desejo de se unir ao Seu ministério.

Outra lição valiosa foi revelada ali. André e João se voltaram para Jesus porque estavam procurando o Cordeiro de Deus. Isso significa que eles já O estavam procurando, mas não tiveram a sabedoria para discernir quem era Jesus na multidão em torno de João Batista. Quando o Batista apontou Jesus para eles, sua curiosidade foi despertada o suficiente para que seguissem Jesus.

Há muitos que nos “seguem” em nossa vida diária. Seguem-nos com os olhos e os pensamentos, observando o que dizemos e fazemos e avaliando e julgando nossa vida. Assim como João Batista fez, o Espírito de Deus pode impressionar seu coração a contemplar o “Cordeiro de Deus” (v. 29) em nós. Eles podem se aproximar de nós, querendo saber mais sobre quem somos, sem perguntar diretamente. Como Jesus, podemos fazer uma pergunta que implique em interesse em suas necessidades. Podemos oferecer-lhes nossa hospitalidade. Perceba que Jesus não realizou nenhum milagre visível a fim de atrair André e João. Nenhum milagre ocorreu, exceto os simples milagres da cortesia, hospitalidade e bondade. Que esperança isso deve dar aos que, por não serem grandes evangelistas ou pregadores, pensam que ninguém se preocuparia em ouvi-los! Apenas um humilde convite foi estendido, um convite que nós também podemos apresentar: Venha, veja por si mesmo!.

Bons estudos!

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