sábado, 23 de junho de 2012

Um Feliz Sábado para todos os nossos queridos!

A última lição do trimestre vem com o título “Um Ministério Perpétuo”. Segue um breve comentário dos principais pontos, lembrando que a leitura do artigo não substitui o estudo diário da mesma.



Verso para Memorizar: “Com que se parece o Reino de Deus? Com que o compararei? É como um grão de mostarda que um homem semeou em sua horta. Ele cresceu e se tornou uma árvore, e as aves do céu fizeram ninhos em seus ramos” (Lc 13:18 e 19).

Conceito-Chave para o Crescimento Espiritual: A força da vida cristão é o profundo relacionamento de amor com Deus. Uma vibrante e saudável caminhada com Ele se manifesta no desejo permanente de salvar os perdidos.

Com certeza alguém já viveu alguma experiência parecida com essa: um jovem saiu para entregar folhetos em sua comunidade. Então, ele entregou um folheto a um homem dentro de um carro parado em um cruzamento. O homem pegou o folheto com um sorriso, tirou o acendedor de cigarros e queimou o folheto. É fato que a cena deve ter afetado o referido jovem. Mas que fique claro aqui uma coisa: O evangelismo pode, às vezes, ser difícil, mas devemos continuar na força do Senhor.

A ênfase da lição de domingo sobre os passos do evangelismo é instrutiva. Há um processo pelo qual as pessoas são levadas de uma vida de pecado para uma vida de entrega a Deus. Essa obra do reino é o grande chamado da vida do cristão. (Mt 28:18-20). Esse chamado exige muito dos que o aceitam.

Quando Jesus percebeu a oportunidade de dar “água viva” à mulher samaritana, Ele estava consciente de todos os tabus que quebraria ao falar com ela, um dos quais era o ódio racial que existia entre judeus e samaritanos (leia um pouco mais sobre essa história em 2Rs 17:23-29, Ed 4). O comentário Bíblico Adventista (The SDA Bible Commentary) diz: “O ódio racial mantinha judeus e samaritanos tão distantes que eles evitavam o convívio social, se possível” (v. 5, p. 938). Pare para pensar: o que as ações de Jesus nos dizem sobre a importância de compartilhar a mensagem da salvação a todo custo? Que outros tabus culturais Jesus quebrou ao Se aproximar da mulher samaritana? Que lições existem para nós na comunicação de Jesus com essa mulher, apesar de sua má reputação?

Na lição de segunda-feira, aprenderemos que a comunhão cristão é uma das formas pelas quais Deus fundamenta os novos cristãos na fé. A palavra Koinonia, usada por Paulo em Atos 2:42, significa compartilhar, unidade, estreita associação, companheirismo, participação, sociedade, comunhão e fraternidade. Koinonia é uma unidade iniciada e dirigida pelo Espírito Santo.

Os novos cristãos mencionados em Atos se entregavam de todo o coração a Deus e ao serviço uns dos outros. Eles comiam juntos. Há comunhão mais íntima entre amigos do que compartilhar uma refeição? Jesus foi repreendido porque comia com os pecadores (Lc 15:2). Devemos notar aqui que os crentes não relegem a comunicação e o companheirismo a um determinado dia da semana ou a certa forma de foco ministerial. Eles não se reúnem apenas quando a igreja sai para realizar um ministério em algum lugar. Os cristãos possuem uma cultura espiritual de solicitude e de testemunho.

A lição termina com um duplo foco na recuperação dos membros perdidos e na conservação de todos os membros, de modo que nenhum deles deixe a comunhão.

À medida que novos membros se unem à igreja, há uma sensação palpável de entusiasmo. Muitas vezes, os membros antigos veem isso como prova de que Deus está abençoando a igreja e que a igreja está ativamente envolvida no ministério ao qual foi chamada. Os novos membros são conduzidos ao ministério ativo e preparados para o serviço. Igrejas que crescem têm uma aura sobre elas. Isso pode levar a uma espécie de negligência em relação ao ministério para a comunidade mais ampla? Essas igrejas podem se tornar focalizadas em si mesmas, enquanto professam cumprir a comissão evangélica?

Em seu livro desafiador The Externally Focused Church (A Igreja Focalizada para Foral), os autores Rich Rusaw e Eric Swanson escreveram: “Igrejas focalizadas para dentro se concentram em trazer pessoas para dentro da igreja e gerar atividades ali. ... Essas são boas igrejas, cheias de pessoas boas. O que elas fazem é vital, mas não é suficiente para que sejam igrejas sadias. Adoração, ensino e devoção pessoal são absolutamente necessários para desenvolver a capacidade interna essencial a fim de manter o foco externo. No entanto, se todos os recursos humanos e financeiros são aplicados dentro das quatro paredes da igreja, não importando que as coisas pareçam ser ‘espirituais’, algo está faltando” (Loveland, Colorado, Group Publisching, 2004, p. 16).

Bons estudos.

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