A última lição do trimestre vem com o título “Um Ministério Perpétuo”. Segue um
breve comentário dos principais pontos, lembrando que a leitura do artigo não
substitui o estudo diário da mesma.
Verso
para Memorizar: “Com que se parece o Reino de Deus? Com que o
compararei? É como um grão de mostarda que um homem semeou em sua horta. Ele
cresceu e se tornou uma árvore, e as aves do céu fizeram ninhos em seus ramos”
(Lc 13:18 e 19).
Conceito-Chave
para o Crescimento Espiritual: A força da vida cristão é o profundo
relacionamento de amor com Deus. Uma vibrante e saudável caminhada com Ele se
manifesta no desejo permanente de salvar os perdidos.
Com certeza alguém já viveu alguma experiência
parecida com essa: um jovem saiu para entregar folhetos em sua comunidade.
Então, ele entregou um folheto a um homem dentro de um carro parado em um
cruzamento. O homem pegou o folheto com um sorriso, tirou o acendedor de
cigarros e queimou o folheto. É fato que a cena deve ter afetado o referido
jovem. Mas que fique claro aqui uma coisa: O evangelismo pode, às vezes, ser
difícil, mas devemos continuar na força do Senhor.
A ênfase da lição de domingo sobre os passos do
evangelismo é instrutiva. Há um processo pelo qual as pessoas são levadas de
uma vida de pecado para uma vida de entrega a Deus. Essa obra do reino é o
grande chamado da vida do cristão. (Mt 28:18-20). Esse chamado exige muito dos
que o aceitam.
Quando Jesus percebeu a oportunidade de dar “água
viva” à mulher samaritana, Ele estava consciente de todos os tabus que
quebraria ao falar com ela, um dos quais era o ódio racial que existia entre
judeus e samaritanos (leia um pouco mais sobre essa história em 2Rs 17:23-29,
Ed 4). O comentário Bíblico Adventista (The SDA Bible Commentary) diz: “O ódio
racial mantinha judeus e samaritanos tão distantes que eles evitavam o convívio
social, se possível” (v. 5, p. 938). Pare para pensar: o que as ações de Jesus
nos dizem sobre a importância de compartilhar a mensagem da salvação a todo
custo? Que outros tabus culturais Jesus quebrou ao Se aproximar da mulher
samaritana? Que lições existem para nós na comunicação de Jesus com essa
mulher, apesar de sua má reputação?
Na lição de segunda-feira, aprenderemos que a
comunhão cristão é uma das formas pelas quais Deus fundamenta os novos cristãos
na fé. A palavra Koinonia, usada por Paulo em Atos 2:42, significa compartilhar,
unidade, estreita associação, companheirismo, participação, sociedade, comunhão
e fraternidade. Koinonia é uma unidade iniciada e dirigida pelo Espírito Santo.
Os novos cristãos mencionados em Atos se entregavam
de todo o coração a Deus e ao serviço uns dos outros. Eles comiam juntos. Há
comunhão mais íntima entre amigos do que compartilhar uma refeição? Jesus foi
repreendido porque comia com os pecadores (Lc 15:2). Devemos notar aqui que os
crentes não relegem a comunicação e o companheirismo a um determinado dia da
semana ou a certa forma de foco ministerial. Eles não se reúnem apenas quando a
igreja sai para realizar um ministério em algum lugar. Os cristãos possuem uma
cultura espiritual de solicitude e de testemunho.
A lição termina com um duplo foco na recuperação
dos membros perdidos e na conservação de todos os membros, de modo que nenhum
deles deixe a comunhão.
À medida que novos membros se unem à igreja, há uma
sensação palpável de entusiasmo. Muitas vezes, os membros antigos veem isso
como prova de que Deus está abençoando a igreja e que a igreja está ativamente
envolvida no ministério ao qual foi chamada. Os novos membros são conduzidos ao
ministério ativo e preparados para o serviço. Igrejas que crescem têm uma aura
sobre elas. Isso pode levar a uma espécie de negligência em relação ao
ministério para a comunidade mais ampla? Essas igrejas podem se tornar
focalizadas em si mesmas, enquanto professam cumprir a comissão evangélica?
Em seu livro desafiador The Externally Focused Church (A Igreja Focalizada para Foral), os
autores Rich Rusaw e Eric Swanson escreveram: “Igrejas focalizadas para dentro
se concentram em trazer pessoas para dentro da igreja e gerar atividades ali.
... Essas são boas igrejas, cheias de pessoas boas. O que elas fazem é vital,
mas não é suficiente para que sejam igrejas sadias. Adoração, ensino e devoção
pessoal são absolutamente necessários para desenvolver a capacidade interna
essencial a fim de manter o foco externo. No entanto, se todos os recursos
humanos e financeiros são aplicados dentro das quatro paredes da igreja, não
importando que as coisas pareçam ser ‘espirituais’, algo está faltando”
(Loveland, Colorado, Group Publisching, 2004, p. 16).
Bons estudos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário