quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Reavivados por Sua Palavra - Livro de Números

Olá gente! Como estão vocês? Olha só o final de semana chegando aí e com ele mais um sábado, amém!!

Mas quantos estão participando do Projeto Reavivados por Sua Palavra? Esperamos que muitos!

Bom, estamos aqui para informar que de 12/08 a 16/09 a leitura é do livros de Números, quarto livro da Bíblia que conta a história nômade do povo de Israel.

O projeto Reavivados por Sua Palavra é um plano de leitura da Bíblia, de um capítulo por dia até 2015. Para conhecer mais sobre o projeto, clique AQUI.

O pastor Almir Marroni faz um pequeno esboço do que vamos encontrar na leitura do Livro de Números. Vamos conferir então? Acesse o vídeo abaixo:



Também queremos acrescentar um "plus" aqui no post.

Então vamos dar mais detalhes sobre o Livro de Números com base nos relatos da Bíblia "A Mensagem" - linguagem contemporânea, de Eugene H. Peterson, editora Vida, tradução da TheMessage. Aliás, recomendamos a leitura, viu!

"Tornar-se uma comunidade verdadeiramente humana é um processo demorado, complexo e confuso. Crescer simplesmente como homem ou mulher exige toda a sabedoria, paciência e coragem que possamos produzir. Mas crescer com os outros - pais, irmãos e vizinhos, sem falar nos estranos esquisitos e nos inimigos cruéis - complica imensamente o processo.

O livro de Números nos lança na confusão do processo de crescimento. Esta seção de história bíblica desperta em nós um sentimento realista de o que significa pertencer ao povo de Deus, ou seja, uma comunidade humana que honra Deus e expressa, na prática, o amor e a justiça nas questões do dia a dia, aprende a lidar com o pecado, com você mesmo e com os outros e segue as ordens de Deus para chegar a um futuro de bênçãos. E tudo isso sem ilusões.

Muitos de nós afagam uma espiritualidade romantizada na imaginação, algo do tipo: 'Deus está no céu, e tudo está bem na terra'. Quando as coisas não andam bem, culpamos os outros ou nós mesmos, alcançamos nossos objetivos de qualquer maneira, às vezes, de um jeito meio esquisito, e desejamos ter nascido em outra época - talvez nos 'tempos bíblicos', quando viver uma vida santa era mais fácil. Isso é estranho, porque a Bíblia, o texto primário que mostra o que significa viver como ser humano criado por Deus e chamado a praticar uma fé obediente e o amor sacrifical, em nenhum lugar sugere que a vida é simples ou mesmo 'natural'. Precisamos de muita ajuda.

Precisamos de ajuda organizacional. Na vida em comunidade, é preciso que haja distribuição de empregos, nomeação de líderes e controle de registros. A confecção de listas, a contabilidade e a prestação de contas também fazem parte da comunidade de Deus, bem como a oração, a instrução e a justiça. A aritmética correta e detalhada é um dos aspectos da formação do povo de Deus.

E precisamos de ajuda relacional. As pessoas que se sentem chamadas e guiadas por Deus encontram-se na companhia de homens e mulheres que epcam o tempo todo: brigam, discutem, murmuram, rebelam-se, cometem imoralidade, roubam - o que você imaginar, nós fazemos. Precisamos de ajuda para ter um bom convívio. A disciplina sábia é necessária se quisermos ser o povo de Deus.

Acontece que contagens e disputas consomem grande parte do livro de Números. Visto que eles também continuam sendo aspectos inevitáveis no processo de nos tornarmos povo de Deus, este livro é essencial ao treinamento da nossa imaginação no aprendizado de alguns detalhes não tão românticos, mas pelos quais somos transformados em povo de Deus.

De: Moisés era um homem humilde, mas, ano após ano de contendas e murmurações sob sua liderança, o desgastaram. Às vezes, ele perdia a paciência e, uma vez, ficou tão furioso que desejou o crédito por algo que Deus estava fazendo. Naquele momento, seu ego custou a ele a chance de entrar  na terra prometida. Era essencial para Deus que um líder mantivesse seu ego sob rédeas curtas.

Para: Os escravos fugitivos que seguiram Moisés para fora do Egito não tinham experiências em governar como povo unido. Assim como as fraternidades escolares, eles eram teimosamente leais às próprias famílias e clãs, preocupados apenas em cuidar de si mesmos. Eles reclamavam e promoviam tumultos ao menor sinal de estresse. Por isso, precisavam aprender a se unir - a valorizar a organização e o relacionamento, num círculo mais amplo - se quisessem sobreviver na terra prometida, na qual estavam os verdadeiros desafios.

Contexto: Por volta de 1280-1240 a.C. Alguns estudiosos acreditam que os chineses estavam mais avançados no uso de ferramentas de bronze e armas que os povos do Oriente Médio nesse período. Os reis da dinastia Shang gostavam de sacríficos humanos. Quando um rei era sepultado, cem escravos eram enterrados com ele".

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