terça-feira, 14 de agosto de 2012

Vida Santa - Parte II

Como dito na postagem anterior, o comentário da lição dessa semana foi dividido em duas partes. Na primeira parte, apresentamos um vídeo do projeto 1 Click Away contra a pornografia na igreja, promovido pelo ministério do pastor Josh McDowell. Para acessar a reportagem e conferir o vídeo, clique AQUI. Vale a pena ver, viu gente!

Segue um breve comentário da lição da escola sabatina, cujo tema da semana é “Vida Santa”.



COMENTÁRIO BÍBLICO – A SITUAÇÃO NOS DIAS DE PAULO

Leia 1 Tessalonicenses 4:1-3. Um dos desafios que Paulo enfrentou como apóstolo dos gentios foi o problema da imoralidade sexual no mundo antigo. Como a lição indica, IMORALIDADE SEXUAL é a tradução da palavra grega PORNEIA, que se refere a qualquer forma pervertida de comportamento sexual, contrária a vontade de Deus, incluindo sexo antes do casamento, adultério, prostituição, pornografia, etc. Os gentios estavam famintos pelo evangelho, mas muitos estavam se esforçando para se afastar das práticas aceitas como parte da cultura em que eles viviam no dia a dia. Considere como F. F. Bruce resume os relacionamentos disponíveis para o homem no mundo pagão: “Um homem podia ter uma amante... (hetaera) que poderia oferecer também uma companhia intelectual. O sistema de escravidão tornou mais fácil para que ele tivesse uma concubina..., embora o prazer ocasional estivesse prontamente disponível por meio de uma prostituta... (porné). A função de sua esposa era administrar a casa e ser a mãe de seus filhos e herdeiros legítimos” (Word Biblical Commentary, 1 and 2 Thessalonians, Waco, Texas: Word Books, 1982, v. 45, p. 82).

Foi nesse contexto que Paulo teve que lembrar continuamente aos cristãos gentios que, embora o mundo não desaprovasse esse tipo de comportamento, isso era contra a vontade de Deus. A ordem não era apenas para evitar o excesso dos gentios. Paulo os aconselhou a se ABSTER da imoralidade (1Ts 4:3). A palavra que Paulo usou para “abster-se” significa “evitar todo contato” com a imoralidade sexual, “afastar-se” disso completamente. Na sua carta aos coríntios, Paulo exortou os crentes a fugir da “imoralidade sexual” (1 Co 6:18). Paulo queria que a questão fosse compreendida. Não se deve brincar com o pecado sexual. Uma vez que ele apanha uma pessoa, se torna muito difícil livrar-se dessas garras mortais.

O DESÍGNIO DE DEUS PARA O COMPORTAMENTO SEXUAL

Leia 1 Tessalonicenses 4:1-12. Um pai sábio entende que proibir um comportamento não é suficiente. Deve-se prover também instrução positiva sobre o que fazer como alternativa. Paulo seguiu na mesma direção. Em vez de simplesmente dizer aos novos conversos que ficassem longe da imoralidade sexual, ele deu instruções positivas a respeito de como o desejo sexual deve ser satisfeito.

Em vez de permitir que as paixões sexuais os levem de um encontro sexual a outro, Paulo disse que o contexto apropriado para o sexo é o casamento, e mesmo no matrimônio ele deve ser exercitado com domínio próprio e “honra” (1 Ts 4:4-5). Como a lição salienta, o verso 4 literalmente diz que os cristãos devem “possuir seu (próprio) vaso”. Embora essa frase seja ambígua, três fatores indicam que ela é mais bem compreendia como referencia ao casamento.

Primeiro, com frequência a palavra vaso é usada em sentido metafórico no Novo Testamento, em referência aos seres humanos (leia At 9:15, 2 Co 4:7, 1 Pe 3:7). Segundo, o verbo grego para possuir também é usado na tradução grega do Antigo Testamento, em referência ao processo de adquirir o direito de ter uma esposa (Rt 4:10). Finalmente, Paulo disse praticamente a mesma coisa, ainda que em termos mais claros, aos gregos gentios de Corinto. Depois de dizer que eles deviam fugir da “imoralidade sexual”, Paulo declarou: “Por causa da tentação para a imoralidade sexual, cada homem deve ter sua própria esposa e cada mulher seu próprio marido” (1 Co 7:2, Biblia ESV, tradução nossa). Isso não quer dizer, obviamente, que o sexo é a única razão para se casar. Em outros textos, Paulo falou muita coisa a respeito da importância do amor no casamento. O assunto aqui é simplesmente que o sexo deve ser reservado ao casamento.

A instrução final de Paulo é que, mesmo no casamento, o comportamento sexual deve ser expresso em santidade e honra. A certidão de casamento não dá ao cônjuge o direito de fazer exigências sexuais ao outro. O casamento deve ser um ele sagrado, no qual homem e mulher se unem em intimidade sexual que glorifique a Deus e edifique um ao outro.

Para finalizar, pense nas histórias do antigo testamento. Quais delas apresentam exemplos positivos e negativos do comportamento sexual? O que podemos aprender com essas situações?

Bons estudos!

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