Verso para Memorizar: “Não desprezeis as profecias; julgai
todas as coisas, retende o que é bom” (I Ts 5:20, 21).
Conceito-Chave da Lição: A vida do corpo de Cristo deve
ser fundamentada na submissão completa a Deus e marcada pela expressão de amor
mútuo, respeito e apoio entre os líderes da igreja e os membros em geral.
As lições de domingo e segunda abordam o tratamento das pessoas para
com os líderes e estes para com as pessoas.
Um famoso especialista em liderança disse que TODA A ASCENSÃO OU QUEDA SE DEVE
À LIDERANÇA. Por mais chocante que isso pareça, a própria história
testemunha a verdade dessa afirmação. Seja nas histórias dos reis de Israel no
Antigo Testamento ou nas histórias mais recentes do mundo dos negócios e sobre
os líderes mundiais, percebemos que os líderes desempenham um papel
extraordinário em determinar o sucesso ou o fracasso do povo e dos acontecimentos
que estão sob sua liderança.
Para destacar o tipo de diferença que um líder cristão pode fazer no
mundo ou na igreja, reflita nas seguintes QUALIDADES
DE UM LÍDER DE SUCESSO. Ele:
1. Usa seu poder para o bem
no momento certo e da maneira correta;
2. É responsável por seus
próprios erros;
3. É honesto não apenas nas
coisas grandes, mas também nas pequenas;
4. Motiva e inspira os
outros;
5. Lidera pelo exemplo;
6. Põe os outros em
primeiro lugar;
7. Supera as adversidades;
8. Mantém sua integridade com
firmeza;
9. Sabe quando pode se
comprometer sem prejudicar os princípios;
10. Coloca o serviço ao
próximo acima da promoção pessoal.
Citações acima foram retiradas de Jonh C. Maxwell, Developing the
Leader Within You – desenvolvendo o líder dentro de você – Nashville, Thomas
Nelson, inc., 1993, p. IX, 201, 202.
Embora essas qualidades de liderança certamente sejam inspiradoras,
muitos frequentemente elas parecem ser mais a exceção do que a regra. O que uma
pessoa precisa fazer para manifestar ou desenvolver tais habilidades de
liderança? Pense nisso e divida com a sua classe da escola sabatina.
A Importância e as
Responsabilidades dos Líderes da Igreja – leia 1 Ts 5:12-15. É
importante lembrar que, quando Paulo escreveu essas instruções finais aos
tessalonicenses, a igreja de Tessalônica tinha apenas alguns meses de
existência e era composta basicamente de gentios convertidos. Isso significa
que os líderes nomeados pelo apóstolo haviam tido pouco tempo para um
treinamento formal antes de ser repentinamente (e certamente de modo
desconfortável) lançados no centro das atenções. Ainda que eles fizessem seu
melhor para preencher a lacuna de poder deixada pela ausência de Paulo, é
compreensível que nem todos tivessem ficado satisfeitos com os novos arranjos. Uma
coisa era ouvir Paulo, mas outra coisa totalmente diferente era ouvir os
líderes que eram novos cristãos, assim como qualquer um deles.
À luz da perseguição enfrentada pelos tessalonicenses depois da
partida de Paulo, não é difícil imaginar que os líderes da igreja tivessem
cometido alguns erros ao longo do caminho e que alguns membros provavelmente
não houvessem levado muito a sério sua autoridade. Foi contra esse pano de
fundo que Paulo exortou os conversos tessalonicenses a receber com apreço seus
líderes e a valorizá-los pelo trabalho que eles faziam (1 Ts 5:12).
Em que tipo de trabalho os líderes de Tessalônica estavam envolvidos?
Paulo não apresentou muitos detalhes, mas mostrou algumas evidências que nos
ajudam. Primeiramente, Paulo descreveu os líderes locais como aqueles que
“trabalham entre” os irmãos (1 Ts 5:12). A palavra traduzida como TRABALHO se
refere a um tipo difícil de atividade e aos exaustivos esforços associados ao
trabalho manual. Levando em conta que os líderes de Tessalônica muito provavelmente
tivessem empregos de tempo integral, além de suas responsabilidades na igreja,
eles certamente ficavam fisicamente esgotados no fim do dia. Mas a parte muito
mais difícil do ministério é a exaustão espiritual, mental e emocional que
resultam das preocupações com os fardos, angústias e necessidades dos outros.
Outro aspecto do trabalho dos líderes da igreja era a tarefa de
ADMOESTAÇÃO, que se referia ao ofício de advertir contra o mau comportamento e
as consequências que resultam desse comportamento. Mesmo que a tarefa de
admoestar nunca seja fácil, é importante notar que a palavra usada por Paulo
não envolve o tipo de repreensão severa que faz com que alguém se sinta
menosprezado e amargurado. O objetivo da admoestação não é ferir, mas curar.
Embora os líderes da igreja fossem responsáveis pelo cuidado de sua
congregação local, Paulo deixou claro que o trabalho do ministério não devia
ser responsabilidade única dos líderes. TODOS NÓS somos chamados a CUIDAR UNS
DOS OUTROS, seja advertindo os desobedientes, encorajando os desanimados ou
ajudando os fracos espiritualmente (Rm 14:1, 2; 1 Co 8:10,11). Em todos os
casos, é importante lembrar de ser PACIENTE (Rm 15:1; 1 Co 13:4) com aqueles a
quem estamos ministrando.
A Última Palavra –
Leia I Ts 5:23, 24. As instruções de Paulo à liderança e aos leigos deixam
claro que o tipo de vida que Deus deseja para Seu povo não acontece
automaticamente, uma vez que as pessoa venha para Jesus. Depende de
determinação pessoal para entregar a vida ao Senhor, diariamente, e de tomar, a
cada momento, a decisão de colocar as necessidades dos outros antes das
necessidades pessoais. Mas isso ainda não é suficiente. Paulo deixou claro que
todos necessitamos do ensinamento e liderança cristãos. A preparação para o
reino de Deus não é uma tarefa solitária, mas também requer o afetuoso cuidado
e apoio da família da igreja.
Então, depois de todas as instruções que Paulo havia dado sobre viver
de modo agradável a Deus (1 Ts 4:1), ele lembrou os tessalonicenses de que, no
fim, Deus é o único capaz de produzir tal mudança em nossa vida. Nada podemos
fazer para que isso aconteça. O poder necessário para se ter uma vida de
santidade está em Deus e somente nEle (1 Ts 3:13). E, se quisermos, Ele fará
essa obra em nossa vida.
BONS ESTUDOS!
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