sábado, 9 de junho de 2012

Levando Informação à Igreja


Gente, bom dia e um feliz sábado!

Segue um breve comentário da lição dessa nova semana, que vem com o título “Levando Informação à Igreja”. A leitura do artigo não substitui o estudo diário, mas apenas visa ressaltar alguns pontos interessantes.


Verso para Memorizar: “Voltaram os apóstolos à presença de Jesus e Lhe relataram tudo quanto haviam feito e ensinado” (Mc 6:30).

Conceito-Chave para o Crescimento Espiritual: Embora os relatórios sobre nosso testemunho e atividades evangelísticas não sejam tão importantes quanto as boas-novas do evangelho, eles representam um ele fundamental na cadeia do plano de Deus para salvar a humanidade perdida. É essencial falar sobre a atuação de Deus em toda a igreja.

A lição desta semana analisa os mecanismos de comunicação da igreja primitiva, enfatizando especialmente o efeito que a comunicação tem sobre líderes e leigos. Ao estudar a lição, observe a grande quantidade de meios de comunicação em nosso ambiente atual.

Vivemos em um mundo saturado pela mídia. Há benefícios profundos em viver numa época em que as notícias viajam à velocidade da luz. Quando um forte terremoto devastou o Haiti, em 2010, a notícia da devastação estimulou o apoio mundial às vítimas. As ações de socorro foram até pioneiras em uma nova forma de ajuda: doação por mensagem de texto.

Mas o que a tecnologia deu ela também tirou. Uma vez que a mídia “tirou do canal” sobre o Haiti, o mundo rapidamente seguiu o exemplo. Hoje, raramente há uma menção da crise hatiana no noticiário. O que entendemos com isso? A crise vende, mas apenas por um tempo.

A lição de quarta-feira considera algumas das razões pelas quais acreditamos ou fazemos certas coisas. Vale lembrar que o relato inicial das boas-novas da salvação foi motivado por um evento sobrenatural. No fim de seu livro, Lucas descreve um grupo de discípulos espantados, lutando desesperadamente para se acostumar com a ideia de reaparecimento de seu Salvador crucificado recentemente.

Lucas comenta: “Então (Jesus) lhes abriu o entendimento, para que pudessem compreender as Escrituras” (Lc 24:45) relacionadas com Sua vinda, morte, ressurreição e ascensão. Os momentos que os discípulos passaram com Jesus após a ressurreição deixaram uma marca indelével em sua consciência. Como eles poderiam enfrentar a vida sem contar a notícia maravilhosa de seu Salvador que havia vencido a morte?

Ellen White escreveu que, à medida que o Salvador ressuscitado explicava aos discípulos as profecias a respeito da obra de Sua vida, eles “começaram a compreender a natureza e extensão de sua obra e a reconhecer que deviam proclamar ao mundo as verdades a eles confiadas. Os acontecimentos da vida de Cristo, Sua morte e ressurreição, as profecias que apontavam para esses acontecimentos, os mistérios do plano da salvação, o poder de Jesus para remissão de pecados – de todas essas coisas eles haviam sido testemunhas e deviam torná-las conhecidas ao mundo” (Atos dos Apóstolos, p. 27).

Leia Mateus 28:18-20 e I Coríntios 9:19-23. Incontáveis volumes têm sido escritos a respeito da comissão evangélica, o chamado de Jesus para conduzir homens, mulheres, meninos e meninas a um conhecimento salvífico a respeito dEle. Todos os discípulos de Cristo são chamados para essa obra. Quando a comissão for vivida e pratica, as pessoas perceberão e falarão sobre isso.

Os relatórios evangelísticos não são um exercício de narcisismo. De fato, como a lição de quinta-feira deixa claro, quando as obras de Deus são relatadas resta pouca coisa a fazer, exceto dar a Ele glória e louvor.
Por que isso acontece? Talvez tenha algo a ver com a natureza e o alcance da comissão evangélica: “O cristianismo foi a primeira religião a assumir um caráter verdadeiramente internacional. As religiões pagãs eram, em grande parte, destituídas de zelo e atividade missionários. Elas eram principalmente de caráter nacional e não saíam para converter pessoas de outras nações. A comissão evangélica efetivamente elimina as fronteiras, e homens de todas as nações se tornam membros de uma grande irmandade” (The DAS Bible Commentary – Comentário Bíblico Adventista – v. 5, p. 557).
Essa fé que rompe fronteiras foi uma maravilha para o mundo no qual os apóstolos ministrara, e continua a ser uma maravilha hoje.

Leia Atos 1:8, 11:15. O Espírito Santo foi indispensável para a obra dos primeiros discípulos. Foi o derramamento do Espírito que fez deles vasos nas mãos de Deus, aptos para salvar seres humanos caídos.

Em atos 11:1-18, Pedro testemunhou sobre as ações do Espírito. Fica a impressão de que ele não estava tanto defendendo a inclusão dos gentios cristãos na família de fé quanto simplesmente relatando a atividade de Deus. O Senhor havia dado a eles o dom, e Pedro não podia fazer nada para mudar o plano divido (v. 17).

Em Atos, o Espírito é viso enchendo os cristãos (At 2:4), atuando sobre os que se arrependeram e foram batizados (At 15:8) e conduzindo e orientando os líderes da igreja (At 15:28). Essas foram apenas algumas das atuações do Espírito no livro de Atos.

Os belos relatórios dos cristãos primitivos testemunharam de algo novo, poderoso e dinâmico agindo em sua vida e na vida daqueles a quem procuravam alcançar. Deus estava operando neles e por meio deles.

Bons estudos!

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