A lição dessa nova semana vem com o título “Uma Resposta de Amor”. Segue um breve comentário dos principais
pontos da mesma. Vale citar que a leitura do artigo não substitui o estudo
diário.
Verso para Memorizar: “Se vocês Me amam, obedecerão aos Meus mandamentos” (Jo 14:15).
Conceito-chave para o
crescimento espiritual: O amplo e incondicional amor de Deus por Suas
criaturas é o padrão para avaliar nossa fé e testemunho. Refletir esse amor
divino, ainda que palidamente, é a essência do que significa ser embaixador de
Cristo.
Este foi considerado um dos mais bárbaros “experimentos científicos”
realizados. No século 13, Frederico II, imperador do Sacro Império Romano,
tentou descobrir o idioma que Deus deu a Adão e Eva no Jardim do Éden. Em sua
teoria, ele sugeriu que, se os bebês recém-nascidos fossem isolados de todas as
línguas faladas, eles acabariam aprendendo a falar a “linguagem natural” da
humanidade. E assim o imperador preparou seu experimento. Ele tomou uma série
de recém-nascidos de seus pais e os entregou aos cuidadores, que foram
proibidos de falar, abraçar ou brincar com as crianças. Os bebês foram até
manipulados com instrumentos especiais, para garantir que eles nunca
experimentassem o toque humano.
Mas Frederico não teve a oportunidade sequer de provar ou refutar sua
teoria sobre a “linguagem natural”. Embora fossem regularmente alimentados,
banhados e vestidos, cada um dos bebês morreu antes de atingir a idade da fala.
Por quê? Estudiosos modernos têm atribuído a deficiência no desenvolvimento dos
bebês principalmente à ausência de amor, expresso por meio do toque e voz
humanos. (Daniel G. Amen,
Change Your Brain, Change Your Life [Mude Seu Cérebro, Mude Sua Vida]; Nova
York, Three Rivers, Press, 1998, p.73).
Em sua opinião, por que uma das necessidades humanas mais fundamentais
é dar e receber amor? Isso poderia estar relacionado com o caráter daquele que
nos criou? Leia Sofonias 3:17. Lucas 13:34 e Apocalipse 3:20, observando especialmente
as imagens. O que devemos pensar de um ser de poder incomensurável que anseia
cantar sobre nós, reunir-nos como uma galinha ajunta seus pintinhos e eu está a
porta do nosso coração e bate? Separe alguns momentos para considerar a
natureza extraordinária do amor divino, que fomos chamados a partilhar com o
mundo.
Uma Revolução do Amor – AGAPE é a palavra grega usada
repetidamente pelos escritores do Novo Testamento para descrever o
transcendente, abnegado amor revelado por Deus à humanidade. Mas esse era um
conceito estranho no mundo pagã que circundava a igreja cristão primitiva. Na
filosofia pagã, “misericórdia” e “piedade” eram consideradas “defeitos de
caráter”. Havia uma prática amplamente aceita de “descartar” meninas
recém-nascidas. Existia a crença de que as divindades pagãs eram tão propensas
a atormentar os seres humanos quanto a ajudá-los.
Nesse contexto, o conceito cristão do amor ágape era nada menos do que
uma bomba cultural. No lugar dos deuses pagãos, egoístas e caprichosos, o
cristianismo reconhecia que havia um ser divino que buscava ativamente um
relacionamento de amor com a humanidade. E ainda mais radical era a ideia de
que esse Deus esperava que os homens tratassem uns aos outros com o mesmo tipo
de amor!
Tertuliano, escritor cristão do segundo século, registrou como o amor
cristão atraía a atenção pagã: “São principalmente as obras de um amor tão
nobre que levam muitos a colocar uma marca sobre nós. ‘Veja’, dizem eles, “como
eles se amam” (Apologia, cap. 39). Mesmo o imperador Juliano, inimigo da igreja
cristã, reconheceu, em 362 d. C., que os “ímpios galileus apoiam não apenas os
seus pobres, mas também os nossos” (Rodney Stark, The Rise of Christianity: A
Sociologist Reconsiders History [A Ascensão do Cristianismo: Um Sociólogo
Reconsidera a História] Princeton, N.J. Princeton University Press, 1996, p.
84).
Mais que um Sentimento – O “AMOR” pode significar coisas
diferentes em contextos diferentes. Então, qual é a natureza do amor que
alimenta o testemunho cristão? Leia 2 Coríntios 5:14-21 e observe as várias
facetas do amor cristão.
A. É irresistível (“Pois o amor de Cristo nos constrange”
[v. 14]). A palavra constranger está
intimamente relacionada com “obrigar”, “forçar” ou “exigir”. Isso implica que
nossa escolha é de alguma forma limitada. Você acha que Paulo estava sugerindo
que o amor de Cristo nos coage de alguma forma? Se não, em sua opinião, por que
Paulo usou essa palavra especifica para descrever a influência doa mor de
Cristo em nossa vida?
B. Ele transforma (“As coisas antigas já passaram; eis
que surgiram coisas novas” v. 16,17).
C. Ele não vem sozinho, mas com uma missão específica (“Portanto,
somos embaixadores de Cristo” – v. 20).
Considere as palavras de Ellen White: “O amor não pode existir sem se revelar em atos exteriores, assim como
o fogo não pode ser mantido aceso sem combustível” (testemunhos para a
igreja, v. 01, p. 695).
Destruidores – Leia Rm 3:19-20 e 1Jo 4:18. Os motivos realmente
importam? Muitos pensadores influentes ao longo da história, desde Nicolau
Maquiavel a John Stuart Mill, têm dito que não. Eles assumiram uma postura “utilitarista”,
argumentando que o importante é o resultado das ações, não a motivação, nem a
moralidade das ações. O que você acha?
Leia as severas palavras de Cristo sobre a hipocrisia em Mateus
23:25-27. Ali, Cristo rejeita explicitamente a ideia de que se fazemos as
coisas certas, nossos motivos são irrelevantes. Ele nos chama para uma vida
integrada, em que não haja separação entre ações e convicções.
Que “destruidores” as Escrituras identificam que podem manchar nossos
motivos e corromper nossa resposta de amor a Deus? Por exemplo, medo de que
nunca estaremos à altura (Rm 3:19. 20), intensa consciência da nossa culpa
diante de Deus (leia a lista de acusações contra a natureza humana contida em
Romanos 3?10-19), orgulho e todas as suas variantes, incluindo inveja, vaidade
e ambição (Fp 1:15-17; Jo 12:43).
Pense Nisso: O serviço amoroso de Cristo por nós desperta um
relacionamento de amor com Deus e serve de base para nosso verdadeiro
testemunho do amor de Deus por nós, refletindo em nosso ministério de amor para
com os outros.
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