Atualmente, a lição da Escola Sabatina é publicada em aproximadamente 325 idiomas e é transmitida cada Sábado em 750 idiomas e dialetos. Porém, as primeiras lições da Escola Sabatina foram preparadas num marco histórico dramático.
No verão de 1852, seis anos após o início da pregação da mensagem do terceiro anjo, a sede da Igreja Adventista estava numa casa alugada em Rochester, Estado de Nova Iorque, EUA, onde poucos meses antes haviam instalado a primeira impressora adquiria por esta Igreja. A cólera estava atingindo aquela cidade e o som das carretas fúnebres conduzindo os mortos fazia lembrar aos vivos o presságio de sua morte. O medo dominava o povo.
Tiago e Ellen White tinham reuniões programadas de Rochester até Bangor, a 680 km de distância. Mas o filho deles, chamado Edson, de apenas três anos de idade, foi acometido pela doença. Como podiam partir? Os irmãos e irmãs o encomendaram ao Senhor em oração, e a cólera se deteve. Mas ele continuava débil, sem reagir. Os compromissos exigiam que partissem. Não o podiam deixar. Pondo-o sobre um travesseiro, atrelaram os cavalos e saíram às 16:00 horas para percorrer 32 km antes de dormir.
Um hospedeiro onde pernoitaram disse o seguinte: “Se vocês continuarem, vocês terão de sepultar a criança à beira da estrada”. Mas Tiago e Ellen White continuaram. Ellen White, exausta, cochilava com o filho entre as almofadas, no colo, amarrado com uma corda ao seu corpo e ao assento da charrete, para não cair de sono pelas noites sem dormir. O pai, Tiago, com as rédeas nas mãos olhava o caminho e olhava as perninhas do menino dançando aos trotes dos cavalos. “Oh Senhor, poupe a sua vida!”, era a sua oração mental. “Sepulta-lo-emos a beira do caminho?”, era sua inquietação. “Oh! O fim do mundo, a volta de Jesus, estará ele salvo?”.
De repente seus pensamentos saltaram para os milhares de crianças e jovens em perigo de perder não só esta vida, mas a vindoura também. Ali em meio à viagem, este ex-professor primário que aprendera a amar crianças, sentiu profunda agonia de alma pela salvação delas. Assim que pararam ao meio-dia para comer algo e deixar os cavalos pastarem, ele começou a escrever sobre a caixa do almoço as lições da Escola Sabatina em forma de perguntas e respostas.
Essas primeiras lições eram para crianças, mas os pais as estudaram também. O pequeno Edson melhorou pouco a pouco. A viagem durou mais de um mês. Mas as lições da Escola Sabatina continuam até hoje, e seguirão sem dúvida como o melhor instrumento de doutrinação de homens e mulheres, jovens e crianças, até Jesus voltar.
Thiago White foi o primeiro autor de lições. Ainda que, com algumas interrupções, seguiram-se outros como R. E. Cottrell, William Higley, Uriah Smith, Adélia Poten, G. H. Bell, etc.
G. H. Bell deu uma forma mais didática a lição e as que ele escreveu foram usadas por 25 anos. Ele foi também o primeiro professor paroquial adventista.
As lições foram se diversificando e aprimorando à medida que o grau de desenvolvimento dos alunos indicava a necessidade de novas lições e as condições o permitiam.
No verão de 1852, seis anos após o início da pregação da mensagem do terceiro anjo, a sede da Igreja Adventista estava numa casa alugada em Rochester, Estado de Nova Iorque, EUA, onde poucos meses antes haviam instalado a primeira impressora adquiria por esta Igreja. A cólera estava atingindo aquela cidade e o som das carretas fúnebres conduzindo os mortos fazia lembrar aos vivos o presságio de sua morte. O medo dominava o povo.
Tiago e Ellen White tinham reuniões programadas de Rochester até Bangor, a 680 km de distância. Mas o filho deles, chamado Edson, de apenas três anos de idade, foi acometido pela doença. Como podiam partir? Os irmãos e irmãs o encomendaram ao Senhor em oração, e a cólera se deteve. Mas ele continuava débil, sem reagir. Os compromissos exigiam que partissem. Não o podiam deixar. Pondo-o sobre um travesseiro, atrelaram os cavalos e saíram às 16:00 horas para percorrer 32 km antes de dormir.
Um hospedeiro onde pernoitaram disse o seguinte: “Se vocês continuarem, vocês terão de sepultar a criança à beira da estrada”. Mas Tiago e Ellen White continuaram. Ellen White, exausta, cochilava com o filho entre as almofadas, no colo, amarrado com uma corda ao seu corpo e ao assento da charrete, para não cair de sono pelas noites sem dormir. O pai, Tiago, com as rédeas nas mãos olhava o caminho e olhava as perninhas do menino dançando aos trotes dos cavalos. “Oh Senhor, poupe a sua vida!”, era a sua oração mental. “Sepulta-lo-emos a beira do caminho?”, era sua inquietação. “Oh! O fim do mundo, a volta de Jesus, estará ele salvo?”.
De repente seus pensamentos saltaram para os milhares de crianças e jovens em perigo de perder não só esta vida, mas a vindoura também. Ali em meio à viagem, este ex-professor primário que aprendera a amar crianças, sentiu profunda agonia de alma pela salvação delas. Assim que pararam ao meio-dia para comer algo e deixar os cavalos pastarem, ele começou a escrever sobre a caixa do almoço as lições da Escola Sabatina em forma de perguntas e respostas.
Essas primeiras lições eram para crianças, mas os pais as estudaram também. O pequeno Edson melhorou pouco a pouco. A viagem durou mais de um mês. Mas as lições da Escola Sabatina continuam até hoje, e seguirão sem dúvida como o melhor instrumento de doutrinação de homens e mulheres, jovens e crianças, até Jesus voltar.
Thiago White foi o primeiro autor de lições. Ainda que, com algumas interrupções, seguiram-se outros como R. E. Cottrell, William Higley, Uriah Smith, Adélia Poten, G. H. Bell, etc.
G. H. Bell deu uma forma mais didática a lição e as que ele escreveu foram usadas por 25 anos. Ele foi também o primeiro professor paroquial adventista.
As lições foram se diversificando e aprimorando à medida que o grau de desenvolvimento dos alunos indicava a necessidade de novas lições e as condições o permitiam.
Em 1888 apareceram as lições para adultos; em 1890, a dos primários; em 1911, a dos juvenis; em 1933, a do rol do berço; e em 1957, para o jardim da infância.
Em 1890, já havia lições em inglês, alemão, francês, sueco e dinamarquês.
Este artigo foi elaborado por Vanio Fortes, baseado em pesquisas realizadas por: Andréa Cordeiro, secretária de redação da Casa Publicadora Brasileira. O texto da história da lição no mundo, foi retirada de matéria publicada na Revista Adventista de dezembro de 1989, de autoria do Pr. Henrique Berg, que até então era diretor do departamento de Escola Sabatina da Divisão Sul-Americana.
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