sábado, 10 de março de 2012

Deus Como Artista

Olá queridas e queridos leitores que nos visitam aqui no blog! Vocês não têm ideia da nossa felicidade em tê-los aqui conosco. Estamos muitos felizes com a sua visita, viu! Queremos lhe desejar um fantástico Sábado abençoado. Vamos a mais um comentário da lição da Escola Sabatina? A lição dessa nova semana focaliza a infinita capacidade criadora de Deus. Embora o pecado tenha arruinado a criação de Deus, ele não apagou a beleza da expressão criativa de Deus, encontrada nos reinos físico e espiritual.

Verso Para Memorizar: “Uma coisa peço ao Senhor e a buscarei: que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do Senhor e meditar no Seu templo” (Sl. 27:4).

A arte é muitas vezes subjetiva. Os quadros de Monet comovem muitas pessoas. Entretanto muitas outras pessoas não entendem exatamente por que essas obras alcançam somas tão grandes nos leilões. Muitos já visitaram as cidades e se admiraram com a “arte” que pontilhava as áreas comerciais e praças.

Quando os seres humanos expressam seu poder criativo, a beleza realmente está nos olhos de quem vê. No entanto, quando Deus cria, poucos podem contestar a elegância e beleza de Sua obra, mesmo que eles não atribuam essa beleza ao Senhor.

Uma Necessidade Universal – Sempre que estudamos as passagens das Escrituras, o contexto se torna muito importante. No salmo 27, parece que havia sido negado ao rei Davi o acesso ao santuário de Deus. Ele havia sido excluído da beleza da adoração que alimentava em grande parte Sua conexão com Deus. Em bela forma poética, ele expressou sua confiança em Deus e resumiu seus desejos a uma necessidade principal: adorar a Deus em Sua casa, observar a beleza do Senhor e meditar no Seu templo.

Qual beleza Davi queria ver na casa de Deus? O templo era um lugar de sangue e sacrifícios. Dificilmente poderia ser descrito como um quadro de beleza, mas Davi via beleza na provisão divina de perdão e restauração através das cerimônias do templo. Essa beleza havia sido a motivação de sua vida desde a infância. Ele a almejava.

Sabemos que o rei Davi desejava a beleza divina, mas Deus anseia por essa beleza? O estudo de domingo parece sugerir isso. Por exemplo, Jeremias 18:3-10 parece sugerir que Deus anela ver Seu povo voltando à bela condição em que Ele o criou.

O Casamento da Beleza com o Propósito – Compare, por um momento, a beleza incrível do santuário portátil no deserto com a construção formada por seres humanos, mencionada em 1 Pedro 2:9. Como o estudo de segunda-feira ilustra de modo encantador, Deus não deixou nenhum detalhe ao acaso na construção de Seu templo. O próprio Deus planejou tudo, selecionou todos os materiais, dirigiu a construção, inspecionou a obra e abençoou quando acabada.

Deus poderia ser igualmente específico em relação às pessoas que ostentam Seu nome e alegam segui-Lo? Considere 1 Pedro 2:9, o chamado, muitas vezes citado, para sermos testemunhas de Deus no mundo. O povo de Deus é escolhido, real e peculiar, mas esse grupo é mais do que apenas um grupo de rostos bonitos. Eles devem “anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz”.

A palavra “grandezas” significa literalmente “excelências” ou “perfeições”, com ênfase nessas qualidades manifestadas ativamente nos atos. Isso é uma referência ao caráter glorioso de Deus, abundante amor e graciosa provisão para a salvação dos pecadores (Êx. 34:6, 7). Deus adquiriu a igreja como Sua propriedade especial para que seus membros refletissem Seus preciosos traços de caráter na própria vida e proclamassem Sua bondade e misericórdia a todos os homens.

Mais que uma Canção – Adoração é um tema central na Bíblia. O grande conflito está totalmente relacionado com quem os seres humanos escolhem adorar. Talvez não existam dois livros na Bíblia que apresentem um quadro melhor da resposta de Deus à música de adoração do que 1 e 2 Crônicas.

Em 2 Samuel 23:1, 2 e 2 Crônicas 29:25, aprendemos que Deus dirigiu a escolha do rei Davi em relação à música. Isso impressiona você? Se Deus libertou uma nação do cativeiro, para que pudesse adorá-Lo e habitou no meio dela (Êx. 25:8), por que ele não Se preocuparia com todos os aspectos da experiência de adoração?

Na consagração do templo construído por Salomão, Deus respondeu poderosamente a certos eventos na cerimônia de consagração. Quando a arca da aliança chegou, “os que tocavam cornetas e os cantores, em uníssono, louvaram e agradeceram ao Senhor. Ao som de cornetas, címbalos e outros instrumentos, levantaram suas vozes em louvor ao Senhor e cantaram: ‘Ele é bom; o Seu amor dura para sempre’. Então uma nuvem encheu o templo do Senhor, de forma que os sacerdotes não podiam desempenhar o seu serviço, pois a glória do Senhor encheu o templo de Deus” (2Cr. 5:13, 14, NVI). Esse tipo de resposta dá um novo significado à frase “habitas entre os louvores” (Sl. 22:3), não é mesmo?

Para terminar o estudo, queremos deixar outros dois pontos para pensarmos durante o estudo da lição e em todos os dias de nossas vidas, como reflexão:

a) Leia Salmo 139. Por que Davi ficou tão impressionado com a criatividade divina? Considerando a incrível habilidade de Deus no ato de criar os seres humanos, como podemos nos tornar melhores administradores do nosso corpo?

b) O estudo da lição de quinta-feira descreve os esforços de Deus para esculpir e refazer os seres humanos à Sua imagem. O que mais impede Deus de terminar a obra em nossa vida? Que papel tem o Espírito Santos nesse processo?


Boa semana e bons estudos!

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